quarta-feira, 27 de maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

"O Serviço" pós moderno

Porque se pode considerar a peça The Dumb Waiter pós moderna. É só ler:
How "The Dumb Waiter" by Harold Pinter is Post-Modern
This piece describes how Harold Pinter's "The Dumb Waiter" is a piece of post-modern work.
http://www.associatedcontent.comarticle/1767268/how_the_dumb_waiter_by_harold_pinter.html

segunda-feira, 25 de maio de 2009

duas amigas de há mais de 20 anos

Duas amigas, que não se vêm há 20 anos. Uma delas (Kate) convida a outra (Anna) para passar uns dias na casa de campo casal Deeley/Kate, nos arredores de Londres.
Surgem memórias e estados de alma de há vinte anos atrás.
Prossegue longo às 19h30 na Casa do Artista o Curso de Teatro de Autor, dedicado a Harold Pinter. Em direcção ao espetáculo de 25 de Julho, que será no Centro Cultural Fraciscano, a Carnide.

"Comemoração" (Celebration) - 2000

personagens de"Comemoração" (Celebration) - 2000: Lambert, Matt, Russel, Richard, Empregada, Julie, Prue, Suki, Sonia
A última peça de fôlego escrita por Harold Pinter foi "Celebration". Existe sketches posteriores, mas peça : esta é a última.
A Comemoração no Brasil é Celebração.
Estreia absoluta no país irmão no passado 15 de Maio.
Atente-se à opinião do encenador:"Se você não respeita a pausa em Pinter, não respeita a vírgula, você se dá mal" ..



Duas mesas. Os maridos das diferentes mesas são proeminentes homens de negócio que inicialmente não se conhecem. Na mesa 1o casal Lambert e Julia comemoram o aniversário de casamento de ambos. Há medida que a noite prossegue, o nível baixa e vem ao de cima a insatisfação dos casais. Nesta mesa se encontram o casal de irmã / cunhado de Julie (Russel e Prue). A mesa 2 é ocupada pelo casal Suki/ Matt)
Os donos do restaurante (Sónia e Richard) têm aqui uma função apaziguadora e mostram tratar todos os clientes do caro restaurante da mesma forma.

"Uma Ligeira Dôr" (A Slight Ache) - 1959

personagens de"Uma Ligeira Dôr" (A Slight Ache) - 1959: Edward, Flora, Vendedor de Fósforos

Uma peça tragicómica acerca dos desejos e sonhos de um casal, com um enfoque sobretudo no marido, Edward, e seus medos, e numa luta constante com a auto identidade.
Grandes monólgos dos elementos do casal, com a figura velha e pobre de um vendedor de fósfors, que primeiro avistam no prtão da propriedade e que o convidam para dentro de casa. A peça acaba com Edward a ficar com o tabuleiro de fósfors do velho vendedor.
O ciúme do "outro", o ciúme romântico, a infelicidade, leva Edward como que a apropriar-se da identidade do vendedor de fósforos.

"Há Tanto Tempo" (Old Times) - 1971

personagens de"Há Tanto Tempo" (Old Times) - 1971: Deeley, Kate, Anna -
Tempos intrigantes ...

Old Times é talvez o mais intrigante trabalho de Pinter. Quando Kate convida Anna, sua antiga companheira de quarto, para vir visitar num fim de semana, o palco está definido para uma viagem a Memory Lane. Mas Memory Lane transforma-se num campo minado na medida em que Anna, Kate, e o marido Deeley esbarraram com acontecimentos e lembranças de um passado envolto em mistério, tensão sexual, e perigo. O que poderia ter sido agradavelmente nostálgico torna-se uma exploração da emoção, o mistério e a força destrutiva do desejo.

Aberto a diferentes formas de interpretação, Old representou-se em aclamadas produções, em Londres, Nova York e noutros países, desde a sua aplaudida estréia no Aldwych Theatre no dia 1 de junho de 1971, sob a direcção de Peter Hall.


Old Times é acerca de duas coisas. Uma delas é o capricho da memória, fazendo agora a sua misericordiosas supressões e aqui as suas consoladoras adições, como um artista constantemente reorganizando a paisagem diante dele. A outra é o ciúme, na sua forma mais insidiosa, não é o ciúme de um rival tangível, mas do intangével passado de amor... Peça extremamente tensa e compacta. É também cómica - Francis King, Sunday Telegraph, 1985.

(traduzido a partir do artigo da Broadway World, acerca da estreia a 4 Abril)

domingo, 24 de maio de 2009

Feliz Aniversário

Não é a peça do HP, mas os desejos reais e sinceros para o Luís Gomes (hoje), e a Isabel Lima (amanhã, Segunda, e por isso não vem à aula...)

Traições no Teatro do Bolhão

siga a ligação >>>>>>>>>>>>>>> .................

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A História da Aia

Todas sessões de hoje da Cinemateca foram canceladas por voto de pesar pelo falecimento do Prof.Bénard da Costa. Entre as sessões, inserido no ciclo em memória de Harold Pinter estava às 19:00, na Sala Dr. Félix Ribeiro THE HANDMAID’S TALE "A História da Aia" De Volker Schlondorff (Estados Unidos, 1990 - 108 min., legendado em português). Segue o texto da Cinemateca acerca do filme:

A costela política de Pinter encontrou certamente motivos de interesse nesta distopia imaginada pela canadiana Margaret Atwood, num mundo dominado por fundamentalistas e onde a sexualidade é ao mesmo tempo arma de dominação e de rebeldia.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Na terra do Ramalho Eanes

olha só que tão bom gosto parecem ter estes meninos ;)
Companhia de Teatro Cães À Solta

Meias de Vidro

A interpretação de Vivien Merchant marcou para sempre esta peça, onde quer que se tem representado. Especialmente na sequência inicial de Sarah calçando as meias de vidro.
Aqui a encenação de Francis Richard com Anne-Hélène Prévost em Abril passado em Montreal, Canadá.

Vivien Merchant (1929-1982)


Harold Pinter despe a sua vida conjugal na peça que estamos a trabalhar: "O Amante".
A protagonista, papel de Sarah, é interpretado por Vivien Merchant.
Foi na altura da criação desta peça que o casamento com a actriz Vivien Merchant se começou a deteriorar. A primeira mulher de Harold Pinter, era Vivien Merchant, casados em 1956, e tiveram 1 filho.
Nasceu Ada Thompson. Como actriz Vivien protagonizou muitos papeis das peças de Pinter, com destaque para "Regresso a Casa" em 1973, no inesquecível papel de Ruth. Peça que a fez ter sido nomeada para os Tony Awards em 1967.
Vivien viveu um percurso problemático com o alcool, com o casamento de ambos a deteriorar-se desde meados dos anos 60 (com Harold e Vivien na casa dos vinte anos), segundo Antonia Fraser, historiadora e segunda mulher de Pinter que o referiu no processo de divorcio.

Harold e Vivien divorciaram-se finalmente em 1980, vindo HP a casar com Antonia Frasier no mesmo ano. Vivien vem a falecer em 1982, aos 43 anos de idade, com enormes complicações do foro hepático (cirrose).

Isabel na Cinemateca para "Butley"

É um filme que prende a atenção desde o início ao final dos seus 129 minutos e isso deve-se muito à maravilhosa interpretação de Alan Bates (Butley)! Toda a acção se passa no escritório de Butley, um irónico e professor universitário mais interessado em espicaçar a relação homosexual do seu colega de trabalho do que em qualquer outra coisa que envolva dar aulas. Na verdade, durante todo o filme paira a incerteza de uma homosexualidade latente por parte de Butley, que acaba por ficar à consideração de cada espectador.

Apesar do argumento não ser de Pinter (Pinter realiza)é possível encontrar algumas semelhanças com os seus textos, tais como o sentido do absurdo e a exploração dos sentimentos.

Gostei!

Isabel L.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

"O Amante" (The Lover) - 1963

personagens de"O Amante" (The Lover) - 1963:Richard, Max, Sarah
Peça em acto único, com três personagens em cena. O autor leva o espectador a crer que são três personagens mas efectivamente, o marido é a mesma pessoa que o amante.
O amante que vem durante a tarde, enquanto o marido está no trabalho, é o próprio marido que desempenha esse papel. Por outro lado a sua mulher desempenha o papel de uma prostituta para ele.

"Festa de Aniversário" (Birthday Party) - 1958


personagens de"Festa de Aniversário" (Birthday Party) - 1958 : Peter, Stanley, McCann, Goldberg, Meg, Lulu
Na aula de hoje 8 excertos de um drama psicológico. Com a participação de novos elementos na classe, iremos abordar todos os personagens da peça com ensaio lido por vários formandos, nas cenas fundamentais dos dos I e II actos.

Stanley é o protagonista que vive numa casa de hospedes à beira mar.
A pensão acolhe dois clientes estranhos, ameaçadores e misteriosos. Lulu, vizinha da casa presenteia Stanley com um brinquedo como presente de aniversário. A dona da casa Meg insiste que Stanley faz anos, enquanto o alegado aniversariante sempre nega que não faz anos.
Os dois estranhos Goldberg (que o Pinter chegou a interpretar como actor na televisão em 1986) e McCann durante o festejo de aniversário agarram Stanley com o fim de lhe ser visto por um medico fora da casa.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Cinema, Chá & Cultura

Nem de propósito. Dá a impressão que mundialmente a esta hora que passa em qualquer parte do mundo não há dia que passe em que não haja um espectaculo em que de alguma forma Harold Pinter não esteja presente.
Pois bem, "O Mensageiro" hoje na Cinemateca de Lisboa, e em Florianópolis, Estado brasileiro do Sul: Santa Catarina.
Eis a notícia do Diário Catarinense (com a devida vénia)

Cinema, Chá & Cultura

Mensageiro (The Go-Between) é o filme que será exibido hoje, às 18h, no projeto Cinema, Chá & Cultura da Fundação Cultural Badesc, em Florianópolis. O coordenador do curso de Cinema da UFSC, professor Mauro Pommer, é convidado desta sessão para comentar o filme.

Vencedor da Palma de Ouro em 1971, O Mensageiro merece um olhar atento. O filme foi a terceira e última colaboração de Joseph Losey com o dramaturgo Harold Pinter, que roteirizou, o romance homônimo de L.P. Hartley. Neste, a famosa frase de abertura The past is a foreign country: they do things differently there dá início ao relato das memórias de Leo (vivido na fase adulta por Michael Redgrave) relativas ao período em que conviveu com membros da aristocracia britânica.

Radicado na Inglaterra, o diretor norte-americano Joseph Losey começou sua carreira nos anos 1940 e seu primeiro longa, O Menino dos Cabelos Verdes, filme anti-belicista, marcou o início de uma trajetória logo interrompida pelo macartismo, que o levou a sair dos Estados Unidos no início dos anos 1950. Na Inglaterra obteve reconhecimento apenas a partir do filme de 1963, O Criado. Promovido pela Fundação Cultural Badesc e Cultura Inglesa de Florianópolis.

O Mensageiro, hoje na Cinemateca

19:00 Sala Dr. Félix Ribeiro
Ciclo 'IN MEMORIAM HAROLD PINTER'


Adaptado de um romance de L. P. Hartley, THE GO BETWEEN é uma história que se passa em dois tempos, cuja função determinante é alterada ao longo do filme pela montagem. O presente acompanha a visita de um velho a uma idosa e solitária mulher. O passado ilustra uma relação amorosa entre um homem e uma mulher de origens sociais distintas, por isso condenada socialmente, sendo “go between” (o mensageiro) um garoto que passa a correspondência de um a outro. A confluência dos dois tempos explicará a sua relação.

O Mensageiro
Título original: The Go-Between
De: Joseph Losey
Argumento: Harold Pinter , L.P. Hartley
Com: Alan Bates, Julie Christie, Margaret Leighton, Edward Fox
Género: Drama
Estúdios: EMI Films Ltd.


argumento
"O Mensageiro" é adaptação do consagrado romance de L.P. Hartley. Harold Pinter foi o responsável pelas alterações no argumento, que trouxe uma visão estilizada das memórias de um velho numa evocação perfeita no tempo, espaço e ambiente social. A história do amor que não é correspondido, desafiando a inflexível estrutura social, passa-se em Norfolk, um meio rural, e é contada em “flashbacks” por Leo Colston (Michael Redgrave). Marian Maudsley (Julie Christie) é uma aristocrata que está noiva de Hugh Trimingham (Edward Fox), um homem rico com boa posição social. No entanto, é o lavrador Ted Burgess (Alan Bates) que Marian ama, uma relação impossível e condenada pela rigidez social da época. Leo Conston, que, aos 13 anos serviu de mensageiro do amor entre os dois, é o narrador desta experiência. O realizador Joseph Losey ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1971 e Margaret Leighton foi nomeada para o Óscar de melhor actriz secundária pela sua interpretação do papel de Mrs. Maudsley, a mãe de Marian.
in Publico CineCartaz & site Museu do Cinema

quinta-feira, 14 de maio de 2009

"Quem não sabe, é como quem não vê."



sobre “ O Quarto”


As manifestações de carinho de Rose para Bert, embora tímidas, estão sempre presentes desde o início da peça. Apercebemo-nos que a grande preocupação de Rose é manter a paz dentro de sua casa e que tudo o que esteja no exterior do seu refúgio é uma ameaça. A insistência de Rose em dizer que está bem no sítio em que vive e que é feliz junto de Bert, como se quisesse convencer-se a si mesma, faz-nos questionar se, de facto, será assim. Na verdade, o que ela quer realmente dizer é que tem pavor do escuro, do frio, da noite e do desconhecido mas não consegue expressar o que sente.
Rose pede a Bert, por palavras silenciosas, que lhe dê calor, amor, segurança e conforto, mas Bert nunca responde... Este silêncio sublinha o medo de Rose, a sua solidão, mesmo quando Bert está em casa e a presença autoritária deste sobre ela.
Rose insiste em dizer que não quer viver na cave, porém pretende desesperadamente saber quem vive no piso de baixo. A cave cria assim uma atmosfera de mistério.
A visita do senhorio, que esperava encontrar Rose sozinha, reforça as falhas de comunicação e a incerteza constantes entre os personagens. Estes não se escutam devidamente, nem respondem ao que lhes é perguntado. Talvez esta forma de comunicar seja um escape, através de respostas ilógicas, ao que está a ser perguntado.
Durante a ausência de Bert, Rose aguarda-o impacientemente, temendo que alguma coisa lhe aconteça (“It´s murder out”).
Quando Rose recebe a educada Clarissa Sands e o arrogante Tod Sands apercebemo-nos que, durante toda a conversa, a atenção de Rose está centrada na cave. Notamos também no desinteresse pelos andares de cima por parte de Rose. Aliás, o próprio Sr. Kidd já os deixou de contar.
O Sr. Kidd disse a Rose que os vizinhos de cima foram embora, talvez seja este o quarto que Clarissa e Tod procuram alugar. Porém, Rose não se recorda desta conversa, ou talvez nem tenha chegado a ouvir o Sr. Kidd.

Todas as inseguranças são materializadas em Riley devido ao seu passado incerto e todo o mistério em volta desta personagem. A chegada deste intruso, que Rose reconhecesse imediatamente mas finge não conhecer, vai “despir” Rose de tudo o que tem tentado dizer sem conseguir. Riley quebra o silêncio chamando-a pelo seu nome secreto de criança e acarinha-a contrariamente ao seu marido que nem lhe dirige a palavra. A única coisa que Bert diz, antes de assassinar Riley, é sobre a sua carrinha.
No final, o intruso não era nenhum estranho e o perigo não estava no exterior do quarto…Bert foi sempre o inimigo.
Riley poderá ser a personificação do subsconsciente de Rose, que vive resguardado na cave evitando Bert que reprime os pensamentos da esposa (neste caso Bert lutaria contra o desejo de Rose de deixá-lo); poderá ser um amante que Rose tenha deixado no sítio de onde Bert a trouxe, poderá ser o próprio pai que vem em busca da filha disputando-a com Bert, ou poderá ainda ser a figura da Morte que, como mensageiro de Deus, vem buscar Rose para que retorne a casa do Pai…
Pode ser tudo isto, pode não ser nada disto…pode ser tudo mais. Porque é Pinter e porque, citando Stephen Lacey, “a realidade é problemática e incerta e os seus significados ambíguos e transitórios”.
(imagem à esquerda Mary Beth Peil e Earle Hyman)

"Butley" (1976)



Hoje prossegue na Cinemateca o ciclo em memoriam de Harold Pinter, com "Butley".

Título original: Butley
De: Harold Pinter
Com: Alan Bates, Jessica Tandy, Richard O'Callaghan
Género: Drama
GB, 1976, Cores, 94 min.

Este foi a única experiencia de Harold Pinter como realizador de Cinema, embora o nosso autor tenha assinado mais três realizações para televisão.
Uma verdadeira relíquia que se encontra então no nosso Museu do Cinema.
Houve uma produção original de Teatro na Broadway, escrita por Simon Gray, a partir da qual Pinter realizou esta coprodução anglo-canadiana.
Estreou a peça em Outubro de 1972 no Morosco Theater de Nova Iorque, para 135 representações.
Gray é co autor do guião deste filme, que levou a atribuição a Alan Bates do prémio Tony para melhor actor, em 1973.
História de um professor inglês que sente a vida destruída, ao ser abandonado pela mulher, que o troca por outro.


Frases:
Ben Butley: I'm a one-woman man, and I've had mine, thank God.
Ben Butley: You know how it exhausts me to teach books I haven't read.
[regarding student unrest]
Ben Butley: Perhaps they were protesting about the Aristotle collection.
Edna Shaft: It wouldn't surprise me. I had one or two last year who were mutinous about "The Faerie Queen".
Ben Butley: You mean the principal? He really must learn discretion.

(fonte IMDB.com)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

"Cinzas às Cinzas" (Ashes To Ashes) - 1996




personagens de"Cinzas às Cinzas" (Ashes To Ashes) - 1996 : Devlin, Rebecca
Cinza às cinzas (Ashes to Ashes), produção de Assdio/Artistas Unidos na Capital, em 2002
Imagens com actores João Cardoso em Devlin, e Rosa Quiroga no papel de Rebecca.
(fotos de João Tuna).

"O Encarregado" (The Caretacker) - 1960

personagens de"O Encarregado" (The Caretacker) - 1960 : Mick, Aston, Davies

Estreou em Abril de 1960 e é considerada a peça que trouxe reconhecimento público a Pinter. Foi considerada a melhor peça do ano de 1960, e a partir daí foi representada cada vez mais por todo o mundo, com versões para televisão, cinema, e chegou a ter representações com elenco totalmente feminino, coisa que não existe em Pinter.
Os ingredientes que se tornaram habituais em Pinter: espaços fechados, comédia negra e suspense.
as traduções são várias para o título, assim como os títulos diferenciados no próprio inglês: The Caretacker (O Encarregado, O empregado de Recepção, o Fiel de Armazém, sendo que em inglês também se chama "The Job Offer" (A Oferta de Emprego)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

“Apropriação”, espectáculo com textos de Pinter em São Paulo (BR)

“Apropriação” integra a IV Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, em São Paulo, a atriz Bel Garcia estreia como diretora e roteirista, baseando-se no universo de Harold Pinter. O espetáculo mistura trechos de peças ('Monta-Cargas', 'O Zelador', 'Festa de Aniversário', 'Volta ao Lar', 'Paisagem' ‘Cinzas as Cinzas’, etc), entrevistas e declarações do dramaturgo inglês. O elenco conta com Leonardo Netto e Thierry Tremouroux.

A IV Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo acontece no Centro Cultural São Paulo, localizado na Rua Vergueiro, 1000, no bairro Paraíso. Informações pelo site www.centrocultural.sp.gov.br ou no telefone (11) 3397-4000.
saiba mais >>>>>

quarta-feira, 6 de maio de 2009

bibliografia fundamental (I)


São trezentas e cinquenta páginas versando a temática pinteriana. A autoria é de Susan Hollis Merrit, uma especialista a nível mundial de Harold Pinter.
Fundamental para qualquer abordagem a Harold Pinter. Para uma tese universitária, na análise, crítica da literatura dramática , e não só.
site da autora >>>>>>>

Sobre o livro "Pinter in play: critical strategies and the plays of Harold Pinter"

Fátima Apolinário


Curso Superior de Teatro, curso de formação de actores pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, finalizado em 1992/ 93. e desde então tem participado em diversas acções formativas direccionadas para a Interpretação.
Enquabto actriz, tem tido uma profusa actividade Teatral desde 1984, desde o palco da Sala Garret do Teatro D Maria II, até ao Teatro das Beiras.
Interpretou grandes peças como “ Carne Picada”, a partir de Max Aub, “ Rei Lear” de William Shakespeare,“Crime da aldeia velha” de Bernardo Santareno, “A menina Júlia” de Strindberg, “ Nome de Guerra: Judite” de Almada Negreiros, “ Actores de boa fé” de Marivaux, “ Hannelle” de G. Hauptman, “ O Círculo de giz caucasiano “de Bertold Brecht, “ As três Irmãs” de Tcheckov, Cândido” de Voltaire, “ Agamémnon” de Ésquilo, ou finalmente “O tio Simplício” de Almeida Garrett.Dirigida por encenadores como sejam João Brites, Richard Cotrell, José Carretas, Carlos Avilez, Rui Senna, João Grosso, Germana Tânger, Henrique Santana, José Peixoto, Antonino Solmer, Rui Mendes, João Mota, e Glicínia Quartin.
Na sua actividade destaca-se ainda a participação em Televisão e no Cinema, assim como formadora de Expressão Dramática, em Cursos e Oficinas, sobretudo nos programas oficiais dos três ciclos académicos. Foi ainda em 2003, na Universidade Moderna, Professora assistente da cadeira de Interpretação no curso superior de Teatro.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

"Um Para O Caminho" (One For The Road) - 1984


personagens de"Um Para O Caminho" (One For The Road) - 1984: Nicholas, Victor, Nicky, Gila



ver descrição na Wikipédia >>>>>>>>>>>>>

"Regresso a Casa" (The Homecoming) - 1965



personagens de"Regresso a Casa" (The Homecoming) - 1965 : Max, Lenny, Sam, Joey, Teddy, Ruth,

"Paisagem" (Landscape) - 1968


personagens de"Paisagem" (Landscape) - 1968: Duff, Beth,

ver pagina da peça no site oficial do autor

domingo, 3 de maio de 2009

Regresso a Casa


Amanhã iremos condensar numa só aula o que costumamos fazer em duas.
Ou seja, um trabalho de exploração de sentidos, seguindo-se improvisações, e finalmente representação já com texto na mão.
Os nossos actores para "O Regresso" serão a Isabel Lima (Ruth) e o Luís Jardim (Lenny).
Considerada a obra maior de Pinter, aqui não iremos debruçarnos mais do que três páginas do II acto.
veja aqui notas excelentes acerca deste homecoming

sábado, 2 de maio de 2009

Homenagem em NYC

Harold Pinter é hoje homenageado em Nova Iorque por um clube de escritores. Na cerimónia estarão presentes alguns escritores importantes actuais que privaram com H.P.
veja-se em >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Traição (Betrayal) em catalão

conversa com Charlie Rose

Charlie Rose é um veterano da televisão americana: jornalista, animador, um entrevistador notável. Aqui no trabalho acerca de Harold Pinter, lê primorosamente um dos poemas do nosso autor, que imediatamente e ali o elogiou como diseur.

Uma longa conversa entre Charlie Rose e Pinter, onde se fala sobre a sua legendária carreira no Teatro,e a intersecção desta àrea com a sua arte, e a Política, assim como a batalha que travava contra o cancro. Amigos e companheiros de Pinter participam com depoimentos: Entre eles: David Mamet, Richard Eyre, Sam Mendes and Bill Nighy, e sua mulher Antonia Frasier.
O tal poema primorosamente lido por Charlie Rose é o seguinte:
Laughter

Laughter dies out but is never dead

Laughter lies out the back of its head

Laughter laughs at what is never said

It trills and squeals and swills in your head

It trills and squeals in the heads of the dead

And so all the lies remain laughingly spread

Sucked in by the laughter of the severed head

Sucked in by the mouths of the laughing dead.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A Realidade de Pinter

Quando perguntavam a Pinter de onde surgia a sua inspiração...
" Estou num autocarro, duas mulheres conversam no banco em frente ao meu:
- Disseste tudo?
E ela, como mãe dele, ouviu até o fim?
- Ouviu.
A primeira mulher toca a campainha do autocarro e as duas descem.
Essa situação é teatro puro, só escrevo o que pude ouvir, não invento o resto".