quinta-feira, 14 de maio de 2009

"Butley" (1976)



Hoje prossegue na Cinemateca o ciclo em memoriam de Harold Pinter, com "Butley".

Título original: Butley
De: Harold Pinter
Com: Alan Bates, Jessica Tandy, Richard O'Callaghan
Género: Drama
GB, 1976, Cores, 94 min.

Este foi a única experiencia de Harold Pinter como realizador de Cinema, embora o nosso autor tenha assinado mais três realizações para televisão.
Uma verdadeira relíquia que se encontra então no nosso Museu do Cinema.
Houve uma produção original de Teatro na Broadway, escrita por Simon Gray, a partir da qual Pinter realizou esta coprodução anglo-canadiana.
Estreou a peça em Outubro de 1972 no Morosco Theater de Nova Iorque, para 135 representações.
Gray é co autor do guião deste filme, que levou a atribuição a Alan Bates do prémio Tony para melhor actor, em 1973.
História de um professor inglês que sente a vida destruída, ao ser abandonado pela mulher, que o troca por outro.


Frases:
Ben Butley: I'm a one-woman man, and I've had mine, thank God.
Ben Butley: You know how it exhausts me to teach books I haven't read.
[regarding student unrest]
Ben Butley: Perhaps they were protesting about the Aristotle collection.
Edna Shaft: It wouldn't surprise me. I had one or two last year who were mutinous about "The Faerie Queen".
Ben Butley: You mean the principal? He really must learn discretion.

(fonte IMDB.com)

1 comentário:

  1. Fui ver este filme na 5ªf à cinemateca.

    É um filme que prende a atenção desde o início ao final dos seus 129 minutos e isso deve-se muito à maravilhosa interpretação de Alan Bates (Butley)! Toda a acção se passa no escritório de Butley, um irónico e professor universitário mais interessado em espicaçar a relação homosexual do seu colega de trabalho do que em qualquer outra coisa que envolva dar aulas. Na verdade, durante todo o filme paira a incerteza de uma homosexualidade latente por parte de Butley, que acaba por ficar à consideração de cada espectador.

    Apesar do argumento não ser de Pinter (Pinter realiza)é possível encontrar algumas semelhanças com os seus textos, tais como o sentido do absurdo e a exploração dos sentimentos.

    Gostei!

    Isabel L.

    ResponderEliminar